segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Gosto doce-amargo


Num ímpeto de ódio e fúria,

as lágrimas insistem em escorrer pelo meu rosto,


Insistem em revelar tudo que sinto, tudo que temo...


E meu sorriso mergulhado em dor,


insiste em tentar libertar-se


do mar de angústia em que vive,


O vazio do meu olhar, tenta transportar às suas dores


ao horizonte que vê a sua frente,


Meus olhos buscam encontrar nas cores do crepúsculo,


alguma cor que me traga vida,


que me faça sonhar...


Junto com os últimos raios de sol,


se esvai o que sobrou de minha alma,


Deixando apenas o gosto doce-amargo de ter existido...

Nenhum comentário:

Postar um comentário