sábado, 6 de dezembro de 2008

Cândido amor



Fruto de desgraça e morte

Que me causa tanto ódio e felicidade.

Tocou meu íntimo, desconhecido

Mesmo depois de tudo

Minha alma está sozinha

Morra comigo

(...)

Sorriso escuro

A existência parece louca

Para longe, por que irei?

Seu olhar me atormenta,

Os poetas mortos, jazem lá em baixo

(...)

O que me espera claramente lembro

Inofensivo, atormentado.

Flores murchas, pretas como luto

Me vi de amor nas trevas sepultada.

Lança-me um desafio,

Pensamentos de saudades

daquele tempo que vivi.

Provei minha insanidade.

O que gostaria?

Vê o estado que a angústia tem me posto?

Vida sem sofrimento desse amor.

Um coração que já não pulsa

Você me faz viver

Oh paixão desgraçada!

(...)

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